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História

A União dos Estudantes de Pernambuco – Cândido Pinto, é a principal entidade estudantil de Pernambuco. Fundada em 1944, representa os estudantes universitários de todo o estado, com sede na cidade de Recife. Tem atuação destacada na defesa dos direitos estudantis e na luta por um país mais justo e soberano.

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Fundação

Durante o período de consolidação da União Nacional dos Estudantes (UNE), um dos esforços dos seus dirigentes foi percorrer o Brasil construindo uniões estaduais de estudantes. Mas, apesar do esforço inicial da entidade e da efetiva participação dos estudantes pernambucanos durante a sua fundação, a União dos Estudantes de Pernambuco só foi criada em 1944, durante as preparações para o Congresso da UNE, realizado em Julho daquele ano, no Rio de Janeiro. Sua primeira eleição, provavelmente realizada por meio de um Conselho de Entidades, elegeu Odilon Ribeiro Coutinho presidente da entidade.

Logo depois de sua fundação, a UEP ficou responsável pela articulação do movimento estudantil pernambucano em torno dos debates sobre os grandes temas nacionais. A gestão de Odilon Ribeiro Coutinho assumiu um compromisso expressamente político e atuou de forma sistemática na luta pela redemocratização da sociedade brasileira.

 

Cândido Pinto

Cândido Pinto de Melo foi um dos mais notáveis presidentes da UEP, sendo eleito em meio aos anos de chumbo, em plena Ditadura Militar. Perseguido pelos militares, sofreu um atentado em 29 de Abril de 1969 que lhe deixou numa cadeira de rodas pelo resto da vida.

No dia 6 de Setembro de 2005, a entidade foi reativada e passou a adotar o nome União dos Estudantes de Pernambuco – Cândido Pinto, em homenagem ao seu histórico militante.

 

O fechamento da entidade

Após o atentado contra Cândido Pinto, um dos últimos presidentes da UEP que se tem conhecimento nos anos 1970, a entidade viveu momentos de indefinição, ou mesmo inexistência, até a década de 1980. Nessa passagem de tempo, existiram pelo menos duas tentativas comprovadas de recriação da UEP, uma delas bem sucedida em 1980, que elegeu Pedro Laurentino, estudante de Agronomia da UFRPE, presidente, ainda que a entidade não fosse reconhecida pelas universidades. Entretanto, em 1984 a entidade desintegrou-se totalmente, voltando a ressurgir em 2005.

 

A reconstrução da UEP

Foram muitas as lutas, tentativas e sacrifícios para que em Maio de 2005 ocorresse a retomada da mais importante representação do movimento estudantil de Pernambuco. O processo começou no final de 2004, quando a União Nacional dos Estudantes junto aos Diretórios Centrais dos Estudantes (DCE’s) do estado convocaram um Conselho Estadual de Entidades Gerais (CEEG), realizado na Universidade de Pernambuco. Foi neste CEEG que ficou definida a reconstrução da UEP.

Após a decisão, começaram os preparativos: visitas às universidades, mobilização dos estudantes, panfletagens, campanhas, etc. Até que em Maio de 2005 foi realizado o 35º Congresso da UEP, ou “Congresso de Refundação”, na Universidade Federal de Pernambuco, cuja Plenária final aconteceu no Colégio de Aplicação da universidade. O Congresso elegeu o estudante de Direito da UFPE e então diretor da UNE Geraldo Vilar como seu presidente.

Dois anos depois, a reconstrução da UEP se consolida em seu 36º Congresso, ocorrido na cidade de Garanhuns, agreste do estado, que elegeu pela primeira vez uma mulher para estar à frente da entidade, a estudante de Direito da UNICAP Anne Cabral.

Por seguinte, UEP desenvolveu ações e lutas em todo o estado de Pernambuco. Tendo o 37º de sua história, ocorrido na cidade de Petrolina entre 22 e 24 de Maio, conseguiu pela primeira vez mobilizar estudantes de todas as faculdades e universidades do estado, elegendo ao final a estudante de Direito da UFPE Virgínia Barros para presidente pelo biênio 2009/2011.

Em 2011, o estudante de Biomedicina da UFPE, Thauan Fernandes, foi eleito no 38° Congresso, que ocorreu na cidade de Caruaru entre os dias 17 e 19 de junho. Com o tema de "Um novo Pernambuco, Uma nova Universidade”.

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